Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.Dai, suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
ou toca, ou não toca.E ao final de tudo, permaneço inerte e feliz p
or que há o direito ao grito.
então eu grito.

..........Clarice Lispector..........
"texto adaptado"

terça-feira, 19 de maio de 2015

...

Passadiços de pudor

O tempo cria-nos a sugestão.
O sentimento Estranho joga-nos para frente, atitudes tomadas sem pensar.
Algo entrelaçado, amarrado, sensação de complemento da vida, linda, louca, mas, somente...
Uma vez li algo interessante ou pensei, sei lá, o certo dizia que: “as formas e curvas de uma mulher me diz tudo que preciso saber sobre ela”.
Interessante, não é? Pois é, mas, e as forma e curvas de uma menina, linda, suave, por excelência perfeita, com uma destreza pura, algo que a tudo, permitindo-me dizer uma mulher, e eu, caro expressionista de desejo e sentimentos em papel, talvez louco, e certo inocente. De certa forma cultivei à estrela que hoje nos observa durante a noite.
Oh noite, onde a encontrava em meus desejos mais sujos e impuros, em pensamentos que transtornavam o meu prazer.
E caio em risos de felicidade quando percebo que hoje a tenho, sabendo pouco à pouco o que pensa de mim, dando-me o prazer de sua suavidade e beleza...e paro, para não entregar-me ao prazer de ti em palavras fúteis e sem valor para simplesmente lhe expressar...
 Pergunto-me, o que falar de algo lindo? Pois ao depararmos com a exuberância e paisagem que se forma na natureza, temos a luxuria de dizermos ser tal fator lindo, e que não existe nada igual, hora, quem somos nós para dar tal valor, expressar o absurdo de valorar este?
Por vezes paro, leio todo texto e me sinto inseguro ao escrever, deixo entre linhas uma sensação de escrita incompleta, talvez inocente ao escrever, não subestime, me seguro para não extrapolar e falar o que sinto, pois é cedo, muito cedo e não quero magoar...
Pois penso estar contigo tempos, o estranho é que não lhe tocava...
Ao fim, pego mais um papel e começo a escrever agora sobre prazeres e a pessoa de...





(Juro sair dessa esfera pouco melosa e falar de sexo no próximo post...)
Talvez eu tenha enlouquecido, pois são tantos os papeis que apaguei e joguei fora. Seria despreso ao que escrevo? Seria querer...
Dissolvo-me em palavras, feito a chuva que vejo cair pela janela. E talvez perguntas que faço ao escrever,

Acho que a poesia me traiu !!!

Tanto tento que já esqueço como fazer, poeta louco, a loucura de ser. A poesia me dá a inspiração, vagas observações  de alguns "algos".
Poeta seria o tolo que faz a rima ou a rima que transtorna o tolo, pois a inquietude do corpo e mente à escrita de um testo demente, quente, pois parece em chamas quando declama um flagra de ansiedade de por em texto as palavra que na mente vem, revem. De repente para, escarra mais mil, palavras de um texto vil, sei não, e para. A poesia me traiu.

Tempo

Arrebata-nos como a melodia de uma bela musica que sabemos o fim.
Nos seduz , cresce, luz, vanguarda, puta, luta, rebuscar as palavras para que? Se o tratamento que nos da o tempo, é parte e frente que dá vida a tudo que não se rebusca.
Companheiro incontestável, refugio de amarguras e combatente de paixões esquecidas.
O tempo nos trata, nos mata, nos agrada loucamente.
 Louco é a forma que nos trata, empurra-nos a frete com ar de intolerância,  não o maltrato, não há necessidade, pois ele é o único que sobrará ao final para ver todo mal ou bem que fez.
Recairá sobre ele toda responsabilidade de dar tempo para que algo seja feito.
Feito algo que nunca se realiza, esta é a imensa dor do tempo, pois todos podemos chegar ao fim e dizer ou respirar aliviado com ar de missão cumprida, o tempo não tem missão, não tem tempo para nada.
 Se quer uma risada, nada. Alegre o tempo que faz as boas coisas, pois, tem prazeres diferentes dos nosso, que fazemos as pressas para o tempo não passar.
 O tempo passa, e repassa.
E nunca acaba. Este é seu legado, ficar para ver-se ficar.
Não passar jamais para ele. 
Deveríamos então reclamar de pouco tempo? Pergunte ao tempo, eu não sei, pois, não da tempo de parar para pensar, refletir.
Dai o tempo ter todo controle sobre o tempo, pois, encontra todo tempo para refletir e pensar, não saber, pois pouco se sabe, nada é certeza, pois o tempo também tem a condão de não dar tempo ao tempo.
2013.