Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.Dai, suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
ou toca, ou não toca.E ao final de tudo, permaneço inerte e feliz p
or que há o direito ao grito.
então eu grito.

..........Clarice Lispector..........
"texto adaptado"

sábado, 30 de julho de 2011

Refúgio

Encontro-me em coisas estranhas, em pessoas estupidas, traições, felicidade e grande Amor.
A angustia as vezes toma conta de mim, feito eu angustia.
Muitas coisas não supero, não entendo, amo, odeio, sei lá!!!
Felizmente o poeta é tão bom fingidor´que finge tão facilmente a dor que verdadeiramente sente.Estranho né?
Talvez sejamos poetas, temos o dom da emoção em nossas mãos, causamos alegria, paixão e dor...Oh dor, se não é minha maior aliada. Descifro-a em palavras, e quando não a sinto, descifro a do próximo, escrevo-a de quem sentir e observo um sentimento para escreve-lo...
O refugio de um louco poeta é o simples fechar de seus olhos, avistando o infinito que lhe causa certa aflição; outros me falaram causar-lhes sentimento de paz...Oque será?
Ao certo, quem sou para ter certeza?
E fecham-se as cortinas, para que de passagem a uma nova cena.
Feito o poeta ao fechar os olhos, aspirante de desfechos oportunos, feito cortinas de teatro, e refugio-me atras  das cortinas de meus olhos, na solidão de um palco escuro(...)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Passadiços de pudor

O tempo cria-nos a sugestão.
O sentimento Estranho joga-nos para frente, atitudes tomadas sem pensar.
Algo entrelaçado, amarrado, sensação de complemento da vida, linda, louca, mas, somente...
Uma vez li algo interessante, ao certo dizia que: “as formas e curvas de uma mulher me diz tudo que preciso saber sobre ela”.
Interessante, não é? Pois é, mas, e as forma e curvas de uma menina, linda, suave, por excelência perfeita, com uma destreza pura, algo que a tudo, permitindo-me dizer uma mulher, e eu, caro expressionista de desejo e sentimentos em papel, talvez louco, e certo inocente. De certa forma cultivei à estrela que hoje nos observa durante a noite.
Oh noite, onde a encontrava em meus desejos mais sujos e impuros, em pensamentos que transtornavam o meu prazer.
E caio em risos de felicidade quando percebo que hoje a tenho, sabendo pouco à pouco o que pensa de mim, dando-me o prazer de sua suavidade e beleza...e paro, para não entregar-me ao prazer de ti em palavras fúteis e sem valor para simplesmente lhe expressar...
 Pergunto-me, o que falar de algo lindo? Pois ao depararmos com a exuberância e paisagem que se forma na natureza, temos a luxuria de dizermos ser tal fator lindo, e que não existe nada igual, hora, quem somos nós para dar tal valor, expressar o absurdo de valorar este?
Por vezes paro, leio todo texto e me sinto inseguro ao escrever, deixo entre linhas uma sensação de escrita incompleta, talvez inocente ao escrever, não subestime, me seguro para não extrapolar e falar o que sinto, pois é cedo, muito cedo e não quero magoar...
Pois penso estar contigo tempos, o estranho é que não lhe tocava...
Ao fim, pego mais um papel e começo a escrever agora sobre prazeres e a pessoa de...





(Juro sair dessa esfera pouco melosa e falar de sexo no próximo post...)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que sinto ?

Deveria eu falar algo, talvez somente por dizer, talvez não.
Porque falar que sinto agora, se mal faço contraste à noite, inspiradora noite insana.
Se em devaneios me contorço e não me compreendo, como poderia fazer alguém compreender-me com palavras.
Sendo assim, apenas escrevo sem para e, quando percebo tenho em tela o meu sentimento, pois, não paro para pensar.
Ao longe penso que poderia ser por amor tal inquietude, mas, o que falar do amor:
falaria eu que move-nos, falaria eu de um amigo, de uma amiga.
Sim, falo de paixão, a que nos transforma, nos muda, desnuda, nos causa nojo, repudio, nos muda o sexo...
Falaria eu da loucura, com promessa de um mundo sã.
O que poderia eu falar da loucura:
diria ser um bom encontro, promessas loucas, um tormento que te ungi.
Na verdade, não tenho nada a falar, apenas desabafo.
Sem lhes mostrar esta folha molhada começo chorar...
E mesmo assim não descubro o que sinto...