Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.Dai, suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
ou toca, ou não toca.E ao final de tudo, permaneço inerte e feliz p
or que há o direito ao grito.
então eu grito.

..........Clarice Lispector..........
"texto adaptado"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

!!!

Debruço-me aos textos na frustração do que é não falar e sentir...
Os sentidos saltam-me, fazem-me estranho, infantil, por momentos inocente.
Vejo uma virilidade dissolvida aos impuros prazeres do gostar, saltam-me lagrimas, sentidos os quais nunca observei, tracei, gostei, sentimentos os quais nunca admiti.
Do que se faz o elo, o que lhe faz prender, de modo que me causa um transtorno impulsivo ao forçar todos os meus míseros sentindos na esperança de tentar resolver, e massificar a vulnerabilidade que existem, traçando talvez um plano estupido em algo subjetivo e puro, sim, puro e simples.
Custei a entender que não há força aos sentidos e sentimentos por melhor ou pior que sejam.
Seria injusto e sem graça se controlássemos aos formas de uma inspiração.
Mas não concordo em parte, e deixo seguir, punindo-me em falhas, traçando metas que não posso cumprir. Mas talvez descubra que algo subjetivo se dar não pela força que impõe a trilhar um caminho, e sim pelo desleixo que envolve pequenas saídas no caminho."A experiência se adquire no erro."
Em um dia de chuva paro e penso, o por que leio, releio os papeis amassados de meus equivocados sentidos?
Talvez seja mais uma coisa que não saiba explicar.Caio em risos acelerados e loucos que expelem a falta de destreza que envolve o saber, coisas ilógicas, nada que queira saber.
Absorvendo-me aos transtornos fúteis, o sorriso em mais de uma vez salta ao rosto, cumprimentando-me feito louco e o melhor sentido de uma exclamação salta às palavras.

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