quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Negro gato da sorte
O que falaria eu das flores se as vejo estáticas sempre.
Iguala-se a algo inepto. E ao mesmo tempo disseminador.
Talvez não tenha eu a sensibilidade de admira-la ou não a conheça verdadeiramente.
Um sentimento que surge, o tempo que passa, talvez idade, talvez não!!!
Ao certo, a loucura de duas vidas em tempos tração-se como uma, a inversão da soma em que juntam-se dois formando um, um amor, um corpo, uma história.
Um beijo não acertado, ao acaso apaixonado, furtado, dado ou não.
Rápida loucura viciante, mal explicada, seria amor?
Estranho!!!
Mas como seria este corpo se tens personalidade além da minha e força a ser?
O cheiro, gosto de sua saliva, não doce, mas prazerosa. Seu sorriso como intervalo de um beijo, não saberia eu, explicar suas manias que fazem amar.
Diferente das flores, andas, desandas, exala seu perfume como um mistério, não tão delicada, mas simples.
E a simplicidade, não é explicável?
Alguém que mostraria uma beleza nua, desprovida de acessórios e mesmo assim bela, sem vulgaridade.
Não explicável seria amar a menina, e hoje amar a mulher que se revela menina e ama feito mulher com idéias de menina.
Feminina tanto, que não entrega-se em supérfulas percepções.
Estranho desafio dos olhares que fez-se entregar a pedidos guardados e respostas amáveis e os tornarem único de corpos separados, ajuste ao se deixarem.
Extravagante não seria a melhor expressão para tal, de fato, fora do comum não, pois a simplicidade não nos torna evidente, talvez misterioso como tudo aconteceu e constrói, mas não...
Nada explica o estanho nosso.
Engano meu ?
Singular, relativo a um, como parte estranha de amor que causa duvidas ao mundo somador, um mais um de resultado único, possivelmente somado pelo estranho sentimento nosso...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
!!!
Debruço-me aos textos na frustração do que é não falar e sentir...
Os sentidos saltam-me, fazem-me estranho, infantil, por momentos inocente.
Vejo uma virilidade dissolvida aos impuros prazeres do gostar, saltam-me lagrimas, sentidos os quais nunca observei, tracei, gostei, sentimentos os quais nunca admiti.
Do que se faz o elo, o que lhe faz prender, de modo que me causa um transtorno impulsivo ao forçar todos os meus míseros sentindos na esperança de tentar resolver, e massificar a vulnerabilidade que existem, traçando talvez um plano estupido em algo subjetivo e puro, sim, puro e simples.
Custei a entender que não há força aos sentidos e sentimentos por melhor ou pior que sejam.
Seria injusto e sem graça se controlássemos aos formas de uma inspiração.
Mas não concordo em parte, e deixo seguir, punindo-me em falhas, traçando metas que não posso cumprir. Mas talvez descubra que algo subjetivo se dar não pela força que impõe a trilhar um caminho, e sim pelo desleixo que envolve pequenas saídas no caminho."A experiência se adquire no erro."
Em um dia de chuva paro e penso, o por que leio, releio os papeis amassados de meus equivocados sentidos?
Talvez seja mais uma coisa que não saiba explicar.Caio em risos acelerados e loucos que expelem a falta de destreza que envolve o saber, coisas ilógicas, nada que queira saber.
Absorvendo-me aos transtornos fúteis, o sorriso em mais de uma vez salta ao rosto, cumprimentando-me feito louco e o melhor sentido de uma exclamação salta às palavras.
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